domingo, 28 de novembro de 2010

Pelo menos temos o SUS...


Falem o que falarem do SUS. Sou fã. Vi pessoalmente VÁRIAS pessoas serem salvas devido a sua existência. Crianças nascerem. Cirurgias de urgência complicadas. Semanas de internação. Tudo modesto, mas muito funcional E humano. Como, peloamordedeus, deixar os serviços de saúde aos cuidados do mercado? Melhor se queixar para um político que não olha apenas preços e quantidades.  

Um estudo recente da Faculdade de Medicina de Harvard indicou que quase 45 mil estadunidenses morrem anualmente (um a cada doze minutos) principalmente porque não têm seguro de saúde. Mas para o grupo pressão das empresas, a única tragédia seria a possibilidade de uma verdadeira reforma do sistema de saúde. Em 2009, as maiores empresas do setor destinaram mais de 86 milhões de dólares à Câmara de Comércio dos Estados Unidos para que esta se opusesse à reforma do sistema de saúde. Este ano, as cinco maiores seguradoras do país aportaram uma soma de dinheiro três vezes maior tanto para candidatos republicanos como para democratas com a intenção de fazer retroceder ainda mais a reforma da saúde. O representante democrata por Nova York, defensor do sistema de saúde público, declarou no Congresso que “o Partido Republicano é uma subsidiária que pertence por completo à indústria de seguros”.

Dica do Marco Weissheimer.

Em tempo: Nossos meios de comunicação prestam enorme desserviço ao denegrir sistematicamente o importante papel que um sistema de saúde como o nosso desempenha para a sociedade.

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