quinta-feira, 12 de junho de 2008

Argumentos ad baculum (apelo à força)

Argumentos ad baculum tentam estabelecer uma conclusão através de ameaça ou intimidação.

Exemplo:


Se X fizer protestos em frente ao Palácio contra a corrupção, B baterá em X.

Logo, X não deve protestar em frente ao Palácio contra a corrupção


Solução:

A premissa é irrelevante para justificar a conclusão. Coação, ameaças e intimidação podem ser persuasivas em alguns casos, mas não têm lugar numa apreciação racional. Note que não faz diferença como X responderá a essa ameaça; o fato dele recusar não altera esse tipo de ‘raciocínio’, que é inaceitável logicamente.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Aprender praticando

Abaixo, pequeno pedaço da entrevista concedida por Barry Stroud sobre a tese, com a qual tendo a concordar cada vez mais, de que a filosofia é uma arte, devendo ser exercitada para ser aprimorada, aplicada às fronteiras daquilo que é humano. O link devo ao meu sempre bem informado amigo Renato.

"I think of philosophy as a difficult intellectual endeavour. You have to learn how to do it, and it takes a lot of practice. Only those who know how to do it are really engaged in philosophy. It is possible to do serious philosophy outside an academic institution (many of the great philosophers of the past did it)."