Stuart Mill é um dos grandes expoentes do iluminismo inglês. Contudo, apesar dos belos ideais, a sua argumentação está longe de ser satisfatória para quem desconfia dos "poderes da razão" e do hedonismo bem intencionado.
"Segundo o Princípio da Maior Felicidade (...), o fim último, com referência ao qual e por causa do qual todas as outras coisas são desejáveis (...), é uma existência isenta tanto quanto possível de dor, e tão rica quanto possível em deleites, seja do ponto de vista da quantidade como da qualidade. O teste da qualidade, a regra que permite mensurá-la em oposição à quantidade, é a preferência manifestada pelos que, em razão das oportunidades proporcionadas por sua experiência, em razão também de terem o hábito de tomar consciência de si e de praticar a instrospecção, detêm os melhores meios de comparação. Sendo esta, de acordo com a opinião utilitarista, a finalidade da ação humana, é necessariamente também o padrão da moralidade."
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