Abaixo, palhinha do Óleo do Diabo, resumindo seu trabalho de graduação em comunicação social. Achei o tema muito bacana, ainda que com tom excessivamente otimista, pois os avanços estéticos não devem ser esperados na grande imprensa, mas nos novos jornalistas, articulistas e colunistas que têm cada vez mais voz na blogosfera, isto é, no trabalho de formiguinha. O mundo melhora, mas aos poucos...
E pensar que a beleza é um aspecto da verdade!
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Kant fala sobre a "comunicação universal", que somente a arte teria condições de fornecer. Minha tese é de que toda comunicação é uma forma de arte, incluindo a comunicação da imprensa de papel. O tamanho, o tipo, o corpo das fontes. As fotos e gráficos. O texto. Tudo deve ser (ou deveria ser) concebido segundo uma inteligência estética. Estetizando a imprensa, com inteligência e sentimento, poder-se-ia escapar das inevitáveis e cansativas interferências ideológicas sobre a redação, que só prejudicam a qualidade e a atratividade dos textos. Por outro lado, o debate político e ideológico poderia acontecer na imprensa de uma forma muito mais transparente e livre. Todos se interessariam em acompanhar os esgrimas literários entre escritores de credos distintos.
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