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segunda-feira, 2 de março de 2009

Análise lógica e editoriais chinfrins

O César Xrmrr está inspirado por esses dias - provavelmente seja a volta às aulas, preparando o semestre - aproveitando a chuvarada para treinar análise lógica. Eis outro belo exercício, dessa vez com análise lógica de editorial chinfrin do pasquim local. (Será que um dia eles irão se envergonhar?!)

Eis outro exemplo de aplicação do método de extração e avaliação de argumentos de Alec Fisher, usando textos de jornais. Agora veremos um editorial da Zero Hora de hoje (2009-03-02).

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Análise lógica aplicada ao debate público

É impressionante o descompromisso que existe hoje em nosso debate público sobre a coerência das idéias e a necessidade de se fundamentar as conclusões nas premissas estabelecidas pelo argumentador. Argumentar bem, em suma. O aNImOT faz uma análise rigorosa de texto apresentado na ZH de hoje, mostrando por que o argumento apresentado por Brossard, independente de seu conteúdo, deve ser rejeitado por razões lógicas. O que o post do César ilustra é que a guerra contra sofistas de meia pataca que infestam a mídia e o debate público deve ser feita mediante a análise rigorosa e lógica dos argumentos apresentados no debate.

A postagem abaixo é de um blog que será direcionado aos meus alunos de Introdução ao Pensamento Filosófico, e trago para cá por se tratar de uma aplicação dos métodos da lógica que certamente é do interesse do público instruído em geral. Em resumo, aplico métodos de extração e avaliação de argumentos a um texto do Brossard que saiu na Zero Hora de hoje.

* * *

Lógica e argumentação: análise de um texto de Brossard

Começo a dar exemplos de aplicações do método de extração e avaliação de argumentos de Alec Fisher, usando textos de jornais. Isso permite mostrar duas coisas. Primeiro, o quanto é difícil identificar argumentos. Segundo, o quanto podemos ir longe quando estamos equipados com tais ferramentas de análise.

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Argumentos ad baculum (apelo à força)

Argumentos ad baculum tentam estabelecer uma conclusão através de ameaça ou intimidação.

Exemplo:


Se X fizer protestos em frente ao Palácio contra a corrupção, B baterá em X.

Logo, X não deve protestar em frente ao Palácio contra a corrupção


Solução:

A premissa é irrelevante para justificar a conclusão. Coação, ameaças e intimidação podem ser persuasivas em alguns casos, mas não têm lugar numa apreciação racional. Note que não faz diferença como X responderá a essa ameaça; o fato dele recusar não altera esse tipo de ‘raciocínio’, que é inaceitável logicamente.